Eu sou o Felipe Amoedo, médico urologista e andrologista em Salvador (BA), hoje vou falar sobre câncer de próstata.

O que é?

O câncer de próstata é uma realidade que todos os homens devem estar cientes. A próstata, uma pequena glândula do tamanho de uma noz, desempenha um papel crucial no sistema reprodutivo masculino, produzindo o fluido seminal que nutre e transporta os espermatozoides. No entanto, essa parte vital do corpo masculino também é suscetível ao câncer, tornando-se um dos tipos mais comuns da doença.

Segundo o Ministério da Saúde “No Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma).” 

Um importante lembrete é que se detectado precocemente o câncer de próstata – quando ainda está confinado à próstata – tem a melhor chance de tratamento bem-sucedido.

Sintomas do Câncer de Próstata

Os sintomas do câncer de próstata podem variar de pessoa para pessoa, e alguns pacientes podem não apresentar sintomas em estágios iniciais da doença. No entanto, aqui estão alguns sintomas comuns que podem indicar a presença de câncer de próstata:

• Dificuldade em urinar;
• Jato urinário fraco, interrompido ou difícil de iniciar e parar;
• Aumento na frequência urinária;
• Sensação de esvaziamento incompleto da bexiga;
• Dor ou desconforto ao urinar;
• Presença de sangue na urina ou no sêmen;
• Dor na região lombar, pélvica ou óssea;
• Perder peso sem tentar
• Disfunção erétil

É importante destacar que esses sintomas também podem estar relacionados a outras condições médicas, como hiperplasia prostática benigna (HPB) ou infecções urinárias. Se você experimentar qualquer um desses sintomas, é fundamental procurar um médico para avaliação e diagnóstico adequados. O câncer de próstata geralmente é detectado por meio de exames de rotina, como o exame de sangue PSA (antígeno prostático específico) e o exame de toque retal.

Prevalência

Causas

Segundo a Mayo Clinic, os médicos têm conhecimento de que o câncer prostático tem início quando as células da próstata sofrem alterações em seu DNA. O DNA em uma célula contém as diretrizes que controlam suas atividades. Essas mudanças instruem as células a crescerem e se multiplicarem a uma taxa mais rápida do que as células normais. Assim, essas células anormais continuam a se reproduzir rapidamente, em contraste com as células saudáveis que seguiram seu ciclo natural e morreriam.

À medida que as células anormais se acumulam, elas podem formar um tumor que tem a capacidade de crescer e invadir os tecidos vizinhos. Com o tempo, algumas dessas células irregulares podem se desprender e se disseminar (metastatizar) para outras partes do corpo, dando origem a novos focos do câncer.

Fatores de risco

Os fatores de risco para o câncer de próstata incluem:

• Idade: O risco aumenta com a idade, sendo mais comum em homens com mais de 50 anos.
• Histórico Familiar: Ter parentes de primeiro grau (pai, irmãos) com histórico de câncer de próstata pode aumentar o risco.
• Etnia:  Homens com ascendência africana apresentam uma maior predisposição ao desenvolvimento do câncer de próstata. Em contrapartida, a doença foi identificada com menor frequência entre homens de ascendência asiática e latina.
• Níveis Hormonais: Alterações nos níveis de hormônios sexuais, como o aumento de testosterona, podem desempenhar um papel.

Fatores de risco incerto para o câncer de próstata

• Histórico de Doenças: Alguns estudos sugerem uma possível associação entre inflamação da próstata e risco de câncer.
• Dieta: Dietas ricas em gorduras saturadas e pobres em frutas e vegetais podem aumentar o risco.
• Obesidade: O excesso de peso corporal, especialmente na região abdominal, está associado a um risco elevado.
• Exposição a Agentes Químicos: Certas exposições ocupacionais a produtos químicos podem aumentar o risco.

Tipos de câncer de próstata

Existem vários tipos de câncer de próstata, mas os dois principais são:

Adenocarcinoma de Próstata: Este é o tipo mais comum de câncer de próstata, representando a grande maioria dos casos, cerca de 95%. Ele se origina nas células glandulares da próstata.

Carcinoma de Células Pequenas de Próstata: Este é um tipo mais raro e agressivo de câncer de próstata que se desenvolve a partir das células neuroendócrinas da próstata. Geralmente é mais difícil de tratar.

Além desses, há outros tipos mais raros, como carcinomas de células transicionais, carcinomas de células escamosas e sarcomas, mas esses representam uma pequena proporção dos casos de câncer de próstata. 

Rastreio do Câncer de Próstata

O rastreamento do câncer de próstata envolve principalmente dois exames:

Dosagem do PSA (Antígeno Prostático Específico): O PSA é uma proteína produzida pela próstata e liberada no sangue. Os níveis de PSA podem ser elevados em homens com câncer de próstata, bem como em condições não cancerosas, como hiperplasia prostática benigna (HPB) e prostatite. Um exame de sangue simples é usado para medir os níveis de PSA. Se os níveis estiverem elevados, isso pode indicar a necessidade de investigação adicional.

Exame de Toque Retal: O médico insere um dedo enluvado no reto para sentir a próstata. Isso permite que o médico avalie o tamanho, a forma e a consistência da próstata em busca de quaisquer anormalidades, como nódulos. O exame de toque retal é muitas vezes realizado em conjunto com o exame de PSA.

Para confirmar o diagnóstico de câncer de próstata, é necessária a realização de uma biópsia. Neste procedimento, são coletadas amostras muito pequenas de tecido da próstata, as quais são posteriormente analisadas em laboratório. A biópsia é recomendada quando são identificadas quaisquer anormalidades no exame de PSA ou durante o exame de toque retal.

Prevenção

A prevenção do câncer de próstata é um aspecto importante da saúde masculina e envolve a adoção de medidas que podem reduzir o risco de desenvolver a doença. Aqui estão algumas dicas para ajudar na prevenção:

• Alimentação Saudável: Uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e peixes, pode ser benéfica. Evitar o consumo excessivo de carne vermelha e alimentos processados pode ajudar a reduzir o risco.
• Manter o Peso Adequado: Manter um peso saudável através de uma alimentação equilibrada e atividade física regular pode ser benéfico na prevenção do câncer de próstata.
• Atividade Física: Exercitar-se regularmente está associado a um menor risco de câncer de próstata. Tente incorporar atividades físicas em sua rotina, como caminhadas, corridas, natação ou exercícios aeróbicos.
• Reduzir o Consumo de Álcool: O consumo excessivo de álcool está ligado a um maior risco de câncer de próstata. Limitar o consumo de álcool ou abstê-lo pode ser uma escolha saudável.
• Não Fumar: O tabagismo tem sido associado a um risco aumentado de câncer de próstata, portanto, parar de fumar ou evitar o tabagismo é importante.
• Suplementação com Cautela: Consulte um médico antes de tomar suplementos de vitaminas ou minerais, pois o excesso de certos suplementos pode ser prejudicial.
• Exames de Rotina: Homens com maior risco de câncer de próstata, como aqueles com histórico familiar da doença, devem discutir com seus médicos sobre exames de rastreamento, como o PSA (Antígeno Prostático Específico) e exames de toque retal. No entanto, os benefícios e riscos desses exames devem ser avaliados individualmente.
• Converse com seu Médico: Manter uma comunicação aberta com seu médico é fundamental. Se você tem preocupações ou fatores de risco, discuta-os com um profissional de saúde. Eles podem fornecer orientações específicas com base em seu histórico médico e situação pessoal.

Lembre-se de que a prevenção é uma parte importante da saúde, mas não há garantias absolutas. Manter um estilo de vida saudável e estar atento à sua saúde é a melhor maneira de reduzir o risco de câncer de próstata. 

Tratamento do Câncer de Próstata

O tratamento do câncer de próstata depende de vários fatores, como o estágio da doença, a saúde geral do paciente e suas preferências pessoais. Aqui estão os tratamentos comuns para o câncer de próstata:

Observação Ativa: 

A Observação Ativa (Vigilância Ativa) ativa é recomendada para homens com câncer de próstata de baixo risco, o que significa que o câncer é localizado na próstata, não se espalhou e tem características que indicam um crescimento lento.

Também é uma opção para homens com expectativa de vida mais curta ou aqueles que têm outras condições de saúde que tornariam o tratamento mais arriscado do que o próprio câncer.

Como funciona a vigilância ativa?

A vigilância ativa envolve um monitoramento cuidadoso e regular do paciente. Isso inclui exames de PSA (antígeno prostático específico) e biópsias da próstata periódicas para avaliar qualquer progressão do câncer. As consultas médicas regulares são essenciais para avaliar qualquer mudança nos sintomas ou no quadro clínico.

Os pacientes que optam pela vigilância ativa são estratificados de acordo com o grau de gravidade da doença, analisando tecidos da próstata e avaliando a porcentagem de infiltração do câncer em cada um deles. Pacientes classificados como de “muito baixo risco” são candidatos ideais para a vigilância ativa.

O protocolo de acompanhamento inclui a realização de exames de PSA e toque retal no primeiro ano após o diagnóstico, seguidos de consultas a cada três meses. Os pacientes também fazem pelo menos um exame de ressonância magnética da próstata por ano, fundamental para avaliar o potencial de agressividade da doença. As biópsias são repetidas a intervalos de seis a doze meses.

Estudos científicos têm demonstrado a segurança da vigilância ativa, mostrando que não há riscos em adiar cirurgias ou radioterapia para momentos mais apropriados, quando ocorrem os primeiros sinais de progressão da doença. A adesão estrita ao protocolo de acompanhamento é fundamental para garantir essa segurança.

A vigilância ativa é uma valiosa opção no tratamento do câncer de próstata, colocando o paciente no controle de sua própria jornada de saúde. A decisão de seguir essa estratégia ou buscar tratamentos ativos deve ser tomada após discussão detalhada com o médico, considerando as preferências individuais do paciente. Afinal, é o paciente quem tem a última palavra no seu tratamento

Cirurgia

A cirurgia para o câncer de próstata é uma das opções de tratamento mais comuns, especialmente quando o câncer está confinado à próstata e não se espalhou para outras partes do corpo. Esta intervenção cirúrgica é conhecida como prostatectomia. 

Tipos de Cirurgia:

Prostatectomia Radical: Este é o tipo mais comum de cirurgia para câncer de próstata. Envolve a remoção completa da próstata e das vesículas seminais.

Prostatectomia Laparoscópica: Nessa técnica minimamente invasiva, são feitas pequenas incisões no abdômen, e instrumentos cirúrgicos são inseridos para remover a próstata.

Prostatectomia Robótica: É uma variante da cirurgia laparoscópica, em que um sistema robótico auxilia o cirurgião na remoção da próstata, proporcionando maior precisão.

Recuperação:

A recuperação após a cirurgia de câncer de próstata varia de acordo com o tipo de procedimento.

Os pacientes podem esperar algum desconforto, inchaço e sangramento após a cirurgia, mas esses sintomas geralmente diminuem com o tempo.

A maioria dos pacientes passa uma ou duas noites no hospital após a cirurgia e pode voltar às atividades normais gradualmente ao longo de algumas semanas a meses.

Efeitos Colaterais:

Alguns homens experimentam efeitos colaterais após a cirurgia, como incontinência urinária, dificuldade em manter uma ereção (disfunção erétil) e mudanças no orgasmo.

Radioterapia 

A radioterapia usa radiação de alta energia para destruir as células cancerosas. Pode ser usada como tratamento primário ou após a cirurgia para destruir quaisquer células cancerosas remanescentes.

Aqui estão alguns aspectos importantes sobre a radioterapia para câncer de próstata:

A radioterapia pode ser indicada como tratamento primário para cânceres localizados na próstata, especialmente em casos em que a cirurgia não é uma opção viável.

Também pode ser usada após a cirurgia, se houver risco de recorrência.

Em alguns casos, a radioterapia é combinada com terapia hormonal para aumentar sua eficácia.

Tipos de Radioterapia:

• Radioterapia Externa: É o tipo mais comum, onde a radiação é administrada a partir de uma máquina fora do corpo. Os pacientes geralmente recebem tratamentos diários durante várias semanas.
• Braquiterapia: Envolve a inserção de pequenas fontes radioativas diretamente na próstata. Este método é adequado para tumores de baixo risco.

Efeitos Colaterais:

A radioterapia pode causar efeitos colaterais, que podem incluir fadiga, problemas urinários, diarréia, desconforto retal e alterações na função erétil.

Esses efeitos colaterais variam de paciente para paciente e geralmente melhoram após o término do tratamento.

Além desses tratamentos, existem outros que podem ser usados:

Terapia Hormonal (Terapia de Deprivação de Androgênio): O câncer de próstata é frequentemente sensível a hormônios masculinos, como a testosterona. A terapia hormonal visa diminuir os níveis de testosterona para retardar o crescimento do câncer. Isso pode ser feito com medicamentos ou cirurgicamente.

Quimioterapia: A quimioterapia é utilizada em estágios avançados do câncer de próstata ou quando outros tratamentos não foram eficazes. Ela envolve medicamentos que atacam as células cancerosas em todo o corpo.

Imunoterapia: A imunoterapia estimula o sistema imunológico do corpo a combater o câncer. É uma abordagem mais recente no tratamento do câncer de próstata e é usada principalmente em estágios avançados.

Terapia Alvo: Alguns medicamentos direcionados específicos para certas proteínas envolvidas no crescimento das células cancerosas estão sendo desenvolvidos para o tratamento do câncer de próstata avançado.

Crioterapia: A crioterapia usa temperaturas extremamente baixas para congelar e destruir as células cancerosas da próstata. Pode ser uma opção para pacientes que não podem tolerar outros tratamentos.

Radioterapia de Feixe Externo: Uma técnica de radioterapia que direciona radiação para a próstata de fora do corpo, semelhante à radioterapia interna.

Radioterapia Interna (Braquiterapia): Envolve a inserção de sementes radioativas diretamente na próstata para liberar radiação internamente.

O tratamento escolhido dependerá do estágio do câncer, da saúde geral do paciente e de suas preferências pessoais.

Recaída

A recidiva do câncer de próstata, também conhecida como recorrência, ocorre quando o câncer volta a se desenvolver ou a se espalhar após um período inicial de tratamento bem-sucedido. Isso pode acontecer mesmo após anos de remissão. Aqui estão algumas informações importantes sobre a recaída do câncer de próstata:

Tipos de Recorrência:

Recorrência Local: O câncer volta a crescer na próstata ou nas áreas próximas. Geralmente, isso é detectado por meio do aumento dos níveis de PSA (antígeno prostático específico) no sangue ou pela ressonância magnética.

Recorrência Distantes: O câncer se espalha para outras partes do corpo, como ossos, gânglios linfáticos, pulmões ou fígado. Isso é chamado de metástase.

Fatores de Risco para Recorrência:

Alguns fatores podem aumentar o risco de recorrência, como um alto nível inicial de PSA, um grau de câncer de próstata mais agressivo, invasão de margens cirúrgicas durante a cirurgia de remoção, entre outros.

Abordagens de Tratamento:

O tratamento da recidiva do câncer de próstata depende do tipo de recorrência e de outros fatores individuais do paciente. 

Algumas opções de tratamento incluem:

Radioterapia de Resgate: Pode ser administrada para tratar a área da recidiva.

Terapia Hormonal: Pode ser usada para reduzir os níveis de testosterona e controlar o crescimento do câncer.

Quimioterapia: Em casos de metástases, a quimioterapia pode ser recomendada.

Imunoterapia e Terapias-alvo: Em alguns casos, terapias imunológicas ou direcionadas podem ser indicadas.

Após o tratamento inicial do câncer de próstata, é importante continuar com o acompanhamento médico regular, incluindo exames de PSA e exames físicos.

O acompanhamento pode ajudar a detectar a recorrência em seus estágios iniciais, o que pode permitir opções de tratamento mais eficazes.

Conclusão

Com o conhecimento e a detecção precoce, o câncer de próstata, uma realidade comum, pode ser tratado com sucesso. Ficar informado sobre os riscos, realizar exames preventivos e manter um estilo de vida saudável são passos essenciais para a prevenção e o tratamento adequado dessa doença. Lembre-se de que a sua saúde está em suas mãos, e a prevenção é sempre o melhor remédio.

Mitos e Verdades

Mitos:

Apenas homens mais velhos têm câncer de próstata: Embora o risco aumente com a idade, homens mais jovens também podem desenvolver câncer de próstata.

O câncer de próstata não é grave: Na verdade, o câncer de próstata é uma das principais causas de morte por câncer em homens. A gravidade varia, mas é uma doença séria.

Não há sintomas de câncer de próstata: Algumas pessoas podem não apresentar sintomas, mas outros podem experimentar sintomas como dificuldade para urinar, dor nas costas e disfunção erétil.

Se você tem câncer de próstata, deve evitar o sexo: A atividade sexual pode ser segura para muitos homens com câncer de próstata, dependendo do estágio e do tratamento.

Exercícios intensos causam câncer de próstata: Não há evidências sólidas que relacionem o exercício físico vigoroso ao aumento do risco de câncer de próstata.

Verdades:

Exames regulares são essenciais: Exames de rastreamento, como o PSA e o toque retal, são importantes para a detecção precoce do câncer de próstata.

O histórico familiar é um fator de risco: Ter parentes de primeiro grau com câncer de próstata aumenta o risco da doença.

A idade é um fator de risco: O risco de câncer de próstata aumenta significativamente com a idade, especialmente após os 50 anos.

Opções de tratamento estão disponíveis: Há várias opções de tratamento, incluindo cirurgia, radioterapia, terapia hormonal e vigilância ativa, dependendo do estágio e da gravidade.

A detecção precoce pode salvar vidas: Quando detectado em estágios iniciais, o câncer de próstata é frequentemente tratável e tem uma alta taxa de sobrevivência

Dúvidas frequentes

Quem tem câncer de próstata pode ter relação?

Sim, muitos homens com câncer de próstata podem continuar a ter relações sexuais normalmente, embora o tratamento possa afetar a função erétil. É importante discutir as preocupações sexuais com um médico.

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Como é transmitido o câncer de próstata?

O câncer de próstata não é transmitido de pessoa para pessoa. Ele se desenvolve no corpo devido a alterações genéticas e fatores de risco, como idade e histórico familiar.

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O que piora o câncer de próstata?

Se não for detectado precocemente e tratado adequadamente, o câncer de próstata pode piorar. Evitar exames regulares e não seguir as orientações médicas pode agravar a situação.

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Quanto tempo demora para um câncer de próstata se espalhar?

A velocidade com que o câncer de próstata se espalha varia de pessoa para pessoa. Alguns cânceres são de crescimento lento e podem levar muitos anos para se espalhar, enquanto outros são mais agressivos e se espalham mais rapidamente.

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Sexo depois do tratamento do câncer de próstata: é possível?

Sim, é possível ter uma vida sexual ativa após o tratamento do câncer de próstata. No entanto, o tratamento pode afetar a função erétil em alguns homens. Existem opções de tratamento e terapia sexual disponíveis para ajudar a recuperar a função sexual.

Referências

https://www.mayoclinic.org/diseases-conditions/prostate-cancer/symptoms-causes/syc-20353087

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/cancer/tipos/prostata

https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Cancer-de-prostata https://portaldaurologia.org.br/

Imagens: Freepik

Dr. Felipe Amoedo – Urologista e Andrologista Salvador Bahia atendimento em CEMED HSR Ondina , Hospital São Rafael, Núcleo Oscar Freire – NOF, Uro+ Urologia | Centro Médico Hospital Aliança

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