Ultrassonografia Doppler Peniano com Farmacoereção

Ferramenta mais importante na avaliação da disfunção erétil grave

A disfunção erétil (DE) é uma doença frequente em todo o mundo, com 26,0% dos homens com mais de 60 anos relatando problemas de ereção. A avaliação diagnóstica de DE pode incluir um procedimento minimamente invasivo, como teste de farmacoereção (TFE) ou o ultrassom doppler peniano (UDP), para avaliar a vascularização peniana. Desde a introdução do UDP, o exame se tornou o padrão ouro, porque, além de avaliar a resposta a farmaco-ereção,  produz informações de diagnóstico em relação ao estado vascular peniano.

Veja nessa página como o ultrassom peniano com doppler pode ajudar a elucidar o problema.

A ultrassonografia Doppler peniana com farmacoereção é a ferramenta mais importante na avaliação da disfunção erétil grave. É um método diagnóstico objetivo e pode trazer aspectos prognósticos importantes, auxiliando o urologista a definir a melhor estratégia terapêutica.

O exame pode ser indicado para:

Pacientes com disfunção erétil refratária a terapia oral;

Avaliação pré-operatória de pacientes com Doença de Peyronie;

Pacientes jovens com disfunção erétil primária ou psicogênica;

Disfunção erétil após trauma ou cirurgia pélvica.

Entendendo conceitos básicos:

Para que o homem atinja a ereção é necessário o relaxamento da musculatura lisa presente nos corpos cavernosos, que permitem que o pênis se encha de sangue. À medida que os corpos cavernosos se expandem, ocorre a compressão das veias que drenam o sangue dos mesmos, o que eleva progressivamente a quantidade de sangue retido e a rigidez peniana. De forma simplória, para que a ereção ocorra, é preciso que o sangue entre no corpo cavernoso em alta pressão e fique retido nos mesmos, resultando em uma rigidez satisfatória para a penetração. Dessa forma, caso o sangue não entre (Disfunção arterial) ou caso não fique retido (Disfunção venooclusiva) o resultado será uma ereção insatisfatória.

Preparo para o exame:

Para realização do exame, é necessário uma avaliação clínica básica, com histórico clínico, detalhamento da disfunção erétil,  comorbidades, medicações em uso e cirurgias prévias. O médico irá questionar sobre a rigidez peniana máxima que o paciente consegue atingir, que será a rigidez mínima a ser atingida durante o exame. 

E como atingir uma ereção no momento do exame?

Para que o paciente tenha uma ereção, utilizamos medicamentos injetáveis que promovem ereção. Ou seja, a primeira parte do exame consiste na indução farmacológica de uma ereção através da injeção de drogas vasodilatadoras no corpo cavernoso. Eventualmente, será necessário mais de uma injeção para atingir a ereção máxima possível. Pode soar assustador, mas as injeções são realizadas com agulhas de insulina, bem finas, e são quase que indolores. O objetivo é sempre atingir a melhor ereção possível para aquele paciente.

Além da injeção intracavernosa, um ambiente calmo e controlado, associado a estímulo audiovisual e manual, complementam a estratégia para atingir a melhor ereção possível. 

Especialista em diagnótico com

Doppler Peniano

A Ultrassonografia

Após a indução farmacológica da ereção, é realizada a ultrassonografia doppler em si. São escaneados os corpos cavernosos e esponjoso, e as artérias cavernosas direita e esquerda têm suas velocidades de pico sistólico (velocidade de entrada do sangue no pênis) e diastólica final (reflete a velocidade de saída do sangue) aferidas. 

Nos casos de curvatura peniana, os ângulos e comprimento peniano são aferidos, fotografados e descritos no laudo do exame. 

Caso o paciente não apresente ereção satisfatória após 3 doses da medicação intracavernosa, a ultrassonografia é realizada em busca do fator causal da disfunção erétil. 

 

Ao final do exame, é necessário aguardar o retorno do pênis ao estado flácido, ou detumescência peniana. O paciente deve ser liberado para domicílio com pênis em estado flácido devido ao risco associado a ereções prolongadas, que podem se tornar dolorosas e de difícil reversão, conhecidas como priapismo. Caso seja necessário, será aplicada uma injeção com vasoconstritores, que funcionam como “antídoto” e revertem a ereção induzida.

Acervo próprio. Exame normal

Dúvidas frequentes:

O exame de ultrassonografia é inócuo, não faz uso de radiação e não apresenta riscos. As complicações do exame estão relacionadas à farmacoereção e injeção intracavernosas. 

Pequenos hematomas podem se formar no local de punção, e tendem a melhora espontânea após alguns dias. 

Ereções prolongadas e dolorosas, conhecidas como priapismo, também são uma possível complicação. Para evitar que isso aconteça, pode ser realizada reversão da ereção com “antídoto”. Nossos pacientes são liberados apenas após atingir o estado flácido, reduzindo praticamente a zero o risco de um priapismo.

O exame é realizado em ambiente calmo e controlado, onde todas as dúvidas são esclarecidas, após avaliação clínica básica. A avaliação clínica, indução da ereção e avaliação ultrassonográfica levam em torno de 1h a 1:30min. 

Para realizar o exame de forma ideal é necessário tempo e medicações específicas, o que torna inviável a realização do exame pelo convênio, sendo realizado apenas de forma particular. 

O paciente recebe o laudo e a documentação fotográfica do exame logo após a realização do mesmo. 

Não há necessidade de preparo específico para realizar USG Doppler peniano.

O Doppler Peniano com farmacoereção traz informações importantes em relação ao fluxo sanguíneo no pênis e ao grau de curvatura em pacientes com Doença de Peyronie. Sem a realização da injeção intracavernosa para provocar a ereção, o exame se torna incompleto.

Doppler Peniano

Teste de Ereção Farmaco Induzida 

Outros nomes para esse exame:

Doppler de Corpos Cavernosos, Doppler Colorido Peniano com Fármaco-Indução, Doppler Color Peniano, Ultrassom Peniano fármaco indução, Ultrassonografia de Pênis com Fármaco-Indução, Ultrassonografia de Pênis com Doppler Color, Ecografia Peniana com Doppler, Ultrassom Peniano com prostaglandina, Doppler fluxometria peniana.

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