Urologia
By Dr. Felipe Amoedo | 28/03/2024

Câncer de Rins: Uma Visão Abrangente

Câncer de Rins: Uma Visão Abrangente

O que é câncer renal? 

O câncer de rim, também conhecido como carcinoma de células renais, é uma condição em que as células renais se multiplicam de forma descontrolada, formando um tumor nos rins. Os rins são órgãos fundamentais no corpo humano, responsáveis por filtrar o sangue, remover resíduos e produzir urina.

Olá, eu sou o Felipe Amoedo, médico urologista e andrologista em Salvador(BA). Seja bem-vindo ao meu portal de informação. Boa leitura!

Cancer Renal

Existem diferentes tipos de câncer de rim, sendo o carcinoma de células renais o mais comum em adultos. Outros tipos menos frequentes podem ocorrer, especialmente em crianças, como o tumor de Wilms.

Atenção, pois o câncer renal muitas vezes não apresenta sintomas nos estágios iniciais.

Sintomas do Câncer de Rins

O câncer de rim muitas vezes não apresenta sintomas nos estágios iniciais, o que torna o diagnóstico precoce desafiador. No entanto, à medida que a doença progride, podem surgir alguns sinais e sintomas. É importante ressaltar que a presença desses sintomas não necessariamente indica câncer renal, pois eles podem estar associados a diversas condições, por isso é importante o acompanhamento com um urologista e fazer consultas periódicas. Os principais sintomas do câncer renal incluem:

  • Sangue na urina (hematúria): Um dos sintomas mais comuns é a presença de sangue na urina, que pode torná-la rosa, vermelha ou com aspecto de cola.
  • Dor nas costas ou no lado: O câncer renal pode causar dor nas costas ou no lado da região afetada. Estima-se que apenas 6% a 10% dos pacientes apresentam dor. Essa dor pode ser persistente e não aliviar com o tempo, fique atento a esses sinais!
  • Perda de apetite: Algumas pessoas com câncer renal podem experimentar perda de apetite, levando a uma redução na ingestão de alimentos.
  • Perda de peso inexplicável: A perda de peso não intencional e sem uma razão aparente pode ser um sintoma de câncer renal avançado.
  • Cansaço: A fadiga persistente e sem motivo aparente pode ser um sintoma, embora seja um sinal comum em muitas condições de saúde.
  • Febre: Em alguns casos, o câncer renal pode causar febre, especialmente se a doença estiver avançada.

Se você estiver experimentando algum destes sintomas, é essencial procurar orientação de um urologista de confiança para uma avaliação adequada.

É importante destacar que esses sintomas podem variar de pessoa para pessoa, e nem todas as pessoas com câncer de rim apresentarão todos esses sinais. Além disso, o câncer renal pode ser assintomático em seus estágios iniciais, destacando a importância de exames de rotina, principalmente em indivíduos com fatores de risco.

Causas e fatores de risco do Câncer de Rins

As causas exatas do câncer de rim não são totalmente compreendidas, mas existem alguns fatores de risco conhecidos que podem aumentar a probabilidade de desenvolver a doença. 

É importante ressaltar que a presença de um ou mais fatores de risco não garante o desenvolvimento do câncer renal, e muitas pessoas diagnosticadas com a doença não apresentam fatores de risco identificáveis. 

As principais causas e fatores de risco associados ao câncer de rim incluem:

  • Envelhecimento: O risco de câncer nos rins aumenta com a idade. A maioria dos casos é diagnosticada em pessoas com mais de 45 anos.
  • Tabagismo: Fumar cigarros é um fator de risco significativo para o câncer nos rins. Os fumantes têm um risco maior em comparação com não fumantes, e o risco diminui após parar de fumar.
  • Obesidade: Pessoas com excesso de peso ou obesas têm um risco aumentado de câncer renal. O excesso de gordura corporal, especialmente ao redor da região abdominal, pode desempenhar um papel nesse aumento de risco.
  • Pressão alta (hipertensão): A hipertensão arterial está associada a um maior risco de câncer de rins. Controlar a pressão arterial pode ajudar a reduzir esse risco.
  • Doença renal crônica: Indivíduos com insuficiência renal crônica ou que passam por diálise de longo prazo têm um risco aumentado de desenvolver câncer renal.
  • História familiar: Pessoas com parentes de primeiro grau que tiveram câncer nos rins podem ter um risco aumentado. Algumas síndromes genéticas também estão associadas ao câncer renal.
  • Gênero: Os homens têm uma incidência ligeiramente maior de câncer de rins do que as mulheres.
  • Exposição ocupacional: Algumas substâncias químicas no ambiente de trabalho, como asbestos, cádmio e solventes orgânicos, podem aumentar o risco.
  • Uso prolongado de analgésicos: O uso crônico de analgésicos, especialmente aqueles que contêm aspirina, paracetamol ou ibuprofeno, pode estar associado a um aumento do risco.
  • Doenças genéticas: Algumas condições genéticas hereditárias, como a síndrome de von Hippel-Lindau, estão ligadas ao câncer renal.

Diagnóstico do Câncer de Rins

Dr Felipe Amoedo - Diagnóstico do Câncer de rins

O diagnóstico do câncer de rim envolve uma combinação de avaliação clínica, exames de imagem e procedimentos laboratoriais.

Aqui estão os principais métodos utilizados para diagnosticar o câncer de rim:

Exame Clínico e Histórico Médico:

  • O urologista realiza uma entrevista detalhada para entender os sintomas apresentados pelo paciente, histórico médico pessoal e familiar, e outros fatores relevantes.
  • Exames de Sangue: O hemograma completo e a análise bioquímica do sangue podem fornecer informações sobre a função renal e identificar possíveis anormalidades.

Exames de Urina:

A análise da urina pode revelar a presença de sangue ou outras substâncias indicativas de problemas renais.

Imaging por Ultrassom:

A ultrassonografia abdominal é frequentemente utilizada como um exame inicial para avaliar os rins e detectar massas ou tumores.

Tomografia Computadorizada (TC):

A TC é uma ferramenta eficaz para criar imagens detalhadas dos rins e áreas circundantes. Pode ajudar a determinar o tamanho e a extensão do tumor.

Ressonância Magnética (RM):

A RM utiliza campos magnéticos para criar imagens detalhadas dos tecidos. Pode ser usada para avaliar a extensão do tumor e sua relação com estruturas adjacentes.

Biópsia Renal:

Em alguns casos, uma biópsia renal pode ser realizada para confirmar o diagnóstico. Nesse procedimento, uma pequena amostra de tecido renal é retirada para análise laboratorial.

Cintilografia Óssea:

Se houver suspeita de metástases, a cintilografia óssea pode ser realizada para avaliar se o câncer se espalhou para os ossos.

Exames de Imagem Avançados:

Em casos mais complexos, outros exames de imagem, como PET-CT (Tomografia por Emissão de Pósitrons), podem ser realizados para fornecer informações adicionais sobre o câncer.

Avaliação Clínica Especializada:

O urologista e, em alguns casos, um oncologista urológico, são especialistas que desempenham um papel crucial na avaliação e diagnóstico do câncer renal.

O diagnóstico preciso do câncer de rins é essencial para determinar o plano de tratamento mais adequado. Os profissionais de saúde utilizam uma abordagem integrada, considerando os resultados de vários exames para garantir uma avaliação abrangente do paciente.

Tratamento do Câncer de Rim

O tratamento do câncer de rim pode variar de acordo com o estágio da doença, a extensão do tumor, a saúde geral do paciente e outros fatores individuais. Abaixo estão algumas opções de tratamento comuns para o câncer renal:

Nefrectomia

Nefrectomia Radical: 

Na nefrectomia radical, o rim afetado, juntamente com o tecido circundante, é completamente removido. Isso pode incluir a glândula adrenal adjacente, os tecidos linfáticos próximos e partes do ureter.

Indicações: Geralmente é realizada quando o câncer renal está em estágios mais avançados ou quando o tumor é muito grande para ser removido de forma parcial.

Procedimento: A cirurgia é realizada por meio de uma incisão na região abdominal (nefrectomia aberta) ou com técnicas menos invasivas, como laparoscopia ou cirurgia robótica (nefrectomia laparoscópica ou robótica).

Nefrectomia Parcial: 

Quando possível, apenas a parte afetada do rim é removida, preservando o máximo possível do órgão saudável. É mais comumente utilizada em tumores menores e que não têm metástases.  Esse procedimento é também conhecido como nefrectomia conservadora.

Indicações: É preferido quando o tumor é pequeno e está localizado em uma posição que permite a remoção seletiva, preservando a função renal.

Procedimento: Pode ser realizado por meio de uma incisão convencional ou por abordagens menos invasivas, como a laparoscopia.

Recuperação Pós-Nefrectomia:

Após a cirurgia, os pacientes geralmente permanecem no hospital por alguns dias para monitoramento.

A recuperação total pode levar algumas semanas, durante as quais atividades físicas intensas devem ser evitadas.

Em nefrectomias parciais, a função renal remanescente geralmente compensa a perda do rim removido.

Riscos e Complicações:

Como em qualquer procedimento cirúrgico, há riscos de infecção, sangramento e complicações anestésicas.

A nefrectomia radical pode levar à perda total da função renal no lado operado, enquanto a nefrectomia parcial visa preservar a função renal.

A decisão entre a nefrectomia radical e parcial é baseada na avaliação cuidadosa do estágio do câncer, da saúde geral do paciente e da função renal. O acompanhamento pós-cirúrgico é essencial para monitorar a recuperação e a função renal a longo prazo.

Vida após a nefrectomia

Após uma nefrectomia, se o rim restante estiver saudável, a pessoa pode levar uma vida normal. Esse processo é notável em casos de remoção renal na infância, quando o rim restante pode crescer mais rápido (rim vicariante). Em adultos, é crucial monitorar a saúde renal com exames anuais, pois há riscos como hipertensão e retenção de proteínas. Atividades físicas exigem precaução para evitar lesões. Contrariando mitos, uma dieta pós-nefrectomia envolve redução de sal e hidratação, práticas benéficas para todos.

Outros tratamentos para câncer de rins são:

  • Ablação Percutânea: Procedimentos como a crioterapia ou a radiofrequência podem ser utilizados para destruir as células cancerígenas sem a necessidade de remoção cirúrgica.
  • Terapia Alvo: Medicamentos direcionados, como inibidores de tirosina quinase (sunitinibe, pazopanibe) ou inibidores de mTOR (everolimo), podem ser prescritos para interromper o crescimento das células cancerígenas.
  • Imunoterapia: O uso de medicamentos que estimulam o sistema imunológico para combater as células cancerígenas pode ser uma opção em alguns casos.
  • Radioterapia: Embora menos comum para o câncer renal, a radioterapia pode ser usada em certas situações, como para tratar metástases ósseas.
  • Quimioterapia: O câncer renal geralmente não responde bem à quimioterapia tradicional, mas em casos avançados, pode ser uma opção para controle dos sintomas.
  • Monitoramento Ativo: Para tumores pequenos e de crescimento lento, especialmente em pacientes mais idosos ou com problemas de saúde, o médico pode recomendar a observação cuidadosa sem intervenção imediata.
  • Ensaio Clínico: Participar de ensaios clínicos pode oferecer acesso a tratamentos inovadores e novas abordagens terapêuticas em desenvolvimento.

É crucial que o plano de tratamento seja personalizado para cada paciente, levando em consideração a complexidade da condição, as características individuais e as preferências do paciente. O acompanhamento próximo com uma equipe multidisciplinar, incluindo urologistas, oncologistas e outros especialistas, é fundamental para garantir a eficácia do tratamento e a qualidade de vida do paciente.

Meu compromisso é cuidar da sua saúde de forma ética, individualizada e humana.

Prevenção

Tomar medidas para melhorar a saúde pode reduzir o risco de câncer renal. Parar de fumar, manter um peso saudável e controlar a pressão arterial são passos essenciais. Estratégias adicionais incluem adotar hábitos alimentares saudáveis, ir com frequência ao urologista e manter-se fisicamente ativo.

Ao entender os sinais, causas e fatores de risco do câncer de rins, é possível adotar medidas preventivas e buscar assistência urológica quando necessário. A prevenção e o diagnóstico precoce são fundamentais para um tratamento eficaz. Consulte sempre um profissional de saúde para orientações personalizadas.

Sobre o Dr. Felipe Amoedo

Dr. Felipe Amoedo executando uma cirurgia de prótese peniana

Dr. Felipe Amoedo é Médico Urologista graduado em medicina pela Faculdade de Medicina da universidade Federal da Bahia (UFBA) com residência em Cirurgia Geral e Urologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HC-FMUSP). Durante sua formação, realizou estágio em uro-oncologia no Memorial Sloan Kettering Cancer Center (New York), e cirurgia robótica no Keck Hospital of USC (Califórnia), reconhecidos entre os melhores centros de formação em urologia dos EUA.

Realizou formação complementar em Medicina Sexual e Andrologia no Hospital das Clínicas da USP e Pós-graduação em Cirurgia Robótica Urológica no Hospital Israelita Albert Einstein, reconhecido internacionalmente como centro formador em cirurgia robótica.

Integra o corpo clínico dos principais Hospitais de Salvador – incluindo Hospital São Rafael Rede D’or e Hospital Aliança. É membro da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), da Associação Brasileira de Estudos em Medicina e Saúde Sexual (ABEMSS) e sócio fundador do Núcleo Oscar Freire – Saúde Multidisciplinar.

Dúvidas Frequentes

O que é câncer de rim?

O câncer de rim é uma condição em que células renais se tornam anormais e se multiplicam de maneira descontrolada, formando um tumor. O carcinoma de células renais é o tipo mais comum em adultos.


Quais são os sintomas do câncer de rim?

Os sintomas incluem sangue na urina, dor nas costas, perda de apetite, perda de peso inexplicável, cansaço e febre. No entanto, em estágios iniciais, pode ser assintomático.


Quais as principais causas do câncer renal?

As causas não são totalmente claras, mas fatores de risco incluem envelhecimento, tabagismo, obesidade, hipertensão e histórico familiar.


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico envolve exames de imagem, como tomografia computadorizada, ressonância magnética e ultrassonografia, além de análise de amostras de tecido (biópsia).


Qual o tratamento para o câncer renal?

As opções incluem cirurgia (nefrectomia), terapias-alvo, imunoterapia e radioterapia, dependendo do estágio e características específicas do tumor.


O que é nefrectomia?

Nefrectomia é a remoção cirúrgica total ou parcial do rim e pode ser necessária no tratamento do câncer renal.


Existe prevenção para o câncer renal?

Adotar um estilo de vida saudável, parar de fumar, controlar a pressão arterial e manter um peso saudável podem reduzir os riscos.


Como é a vida após a nefrectomia?

Se o rim restante estiver saudável, a pessoa pode ter uma vida normal, mas é necessário monitoramento da saúde renal e precauções em atividades físicas.


É necessário seguir uma dieta especial pós-nefrectomia?

Não há necessidade de uma dieta especial, mas é recomendado consumir menos sal e manter uma boa hidratação.


A falta de um rim afeta a vida sexual?

Em geral, a função sexual não é gravemente afetada, mas é importante discutir quaisquer preocupações com o médico.


Termos de pesquisa

Câncer renal

Câncer no rim

Câncer de rim

Tumor no rim

Carcinoma de células renais

Tumor renal

Sintomas de câncer renal

Diagnóstico de câncer renal

Tratamento de câncer renal

Terapia-alvo para câncer renal

Imunoterapia para câncer renal

Radioterapia para câncer renal

Sobrevivência ao câncer renal

Nefrectomia total

Nefrectomia parcial

Cirurgia para câncer renal

Recuperação após nefrectomia

Complicações da nefrectomia

Vida após nefrectomia

Indicações para nefrectomia

Nefrectomia laparoscópica

Nefrectomia robótica

Alternativas à nefrectomia

Urologista em Salvador Bahia

Uro-Oncologia em Salvador Bahia

Referências

https://www.mayoclinic.org

https://www.gov.br/inca

Freepik

Dr. Felipe  Amoedo

CRM 179875 SP – RQE 94412 – RQE 94411

Médico Urologista e Andrologista em Salvador (BA)

Felipe Amoedo se formou em medicina pela UFBA e fez residência em Cirurgia Geral e Urologia pelo HC-FMUSP. Durante sua formação, realizou estágios em uro-oncologia no Memorial Sloan Kettering Cancer Center e em cirurgia robótica no Keck Hospital of USC, ambos nos EUA. Possui formação complementar em Medicina Sexual e Andrologia no Hospital das Clínicas da USP e em Cirurgia Robótica Urológica no Hospital Israelita Albert Einstein. Atualmente, faz parte do corpo clínico de importantes hospitais em Salvador, como o Hospital São Rafael Rede D’or e o Hospital Aliança. Além disso, é membro de diversas associações médicas, incluindo a SBU e a ABEMSS, e sócio fundador do Núcleo Oscar Freire – Saúde Multidisciplinar.

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